Preparação
Partido o galo e lavado assim como os miúdos, reservam-se em separado.
Num tacho largo é colocado o azeite com o louro e, assim que pronto, a cebola.
Quando ela ficar translucida colocar o alho picado.
Assim que o refogado estiver pronto são colocados os pedaços de galo, e quando eles ficarem alourados do azeite quente então é hora de adicionar o colorau, o vinho, o sal, o piripiri, a salsa e os miúdos à exceção do fígado.
É tapado o tacho para estufar um pouco, quando reduzir adiciona-se alguma água.
Todo este processo demora sensivelmente uma hora. Vigiar para que a carne fique cozida, tenra, mas não a soltar-se do osso.
Agora é o momento de provar o molho e retificar temperos. Adiciona-se água, se necessário, e o arroz.
Mexe-se devagarinho e deixa-se cozer em lume médio para que a cozedura seja lenta e faça o amido (goma do arroz) soltar-se para o caldo, ficando este rico e aveludado.
O arroz deve apresentar sempre um aspeto malandrinho e assim que esteja cozido e bom de temperos, adiciona-se o sangue em fio. Sempre a mexer de forma sistémica, mas calma, deixa-se levantar fervura. Se for do gosto é adicionado um pouco de vinagre. Mexer até o vinagre ficar bem distribuído no arroz. O ponto de cozedura é o arroz ainda não estar disforme, ao trincar ele estar cozido, mas não estar a desfazer.
Está na hora de todos estarem sentados à mesa para apreciar o dito prato.